Há cada vez mais pessoas com dificuldade para aprender o que a sociedade exige, ouvimos dizeres que os alunos estão cada vez menos preparados e deparamos com estatísticas preocupantes sobre os baixos índices de aprendizagem, o que ao mesmo tempo estende-se e prolonga-se a dedicação a aprender e amplia-se a educação obrigatória.
Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo, mas a sociedade exige que aprendam de outra maneira, nessas novas formas de aprender há uma exigência para adaptar a elas, criando novos espaços instrucionais que respondam a essas demandas, precisando investir no conhecimento e na aprendizagem.
As tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento, tornam necessárias novas formas de aprendizagem, a informatização torna mais horizontais e menos seletivos a produção e o acesso ao conhecimento, o que requer do leitor novas competências cognitivas que os dota de estratégias adequadas de aprendizagens, fazendo deles pessoas capazes de enfrentar novas e imprevisíveis demandas e ajudá-los a enfrentar as tarefas e os desafios que os aguardam na sociedade do conhecimento.
Conhecimentos podem ser adquiridos quando os alunos são ensinados a partir das diferentes áreas do currículo, ao terem capacidades e competências para aquisição, interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar de seus professores, para converter esses sistemas culturais de representação em instrumentos de conhecimento, o que requer apropriação de novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento, desafios a ser enfrentados pelos sistemas educacionais nas próximas décadas.
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